Muitos dizem que depressão é a doença do século, isso devido ao grande número de pessoas que vem admitindo o diagnóstico e buscando tratamento para esta enfermidade.
Algumas pessoas confundem tristeza com depressão, e por isso é importante buscar ajuda profissional. Claro que a tristeza pode estar ligada a depressão, mas normalmente é necessária uma tristeza recorrente, repetindo-se como um grande e repetido ciclo de vai e vêm.
As pessoas têm organismos diferentes, logo reagem diferentemente a determinados acontecimentos. Por exemplo, a perda de um emprego, é claro que vai gerar tristeza, isso é normal e até esperado. O que não é normal nem saudável é ficar eternamente triste e não ter forças para seguir em frente, vindo a se tornar uma pessoa apática à vida. Isso sim é depressão, e assim como toda doença deve ser tratada com acompanhamento médico.
Algumas pessoas acham que é apenas uma fase ruim e não vão atrás de tratamento, permitindo que a doença se agrave e aí sim fique perigosa.
A raiva também pode estar relacionada à depressão, pois apesar de que ao se pensar numa pessoa deprimida, geralmente se visualiza uma pessoa triste e quieta demais, mas um ser humano raivoso e grosseiro pode sim estar com depressão.
Claro que explosões de raiva podem acontecer com todos se não tiver uma frequência, mas essas situações muitas vezes geram conflitos desnecessários que afastam as pessoas, e isolamento é uma situação que geralmente leva a depressão de uma forma ou outra. Assim, como a raiva nos auxilia a termos movimentos que nos afasta do medo ou até sermos seletivos em algumas situações com pessoas ou determinadas situações. Óbvio, que sempre cada situação deve ser observada de forma isolada e com critérios que precisam ser percebidos pelo nosso interior. A raiva pela raiva pode trazer consequências vultuosas, por isso, cada ser e cada história deve ser melhor observada.
Um bom começo é prestar atenção em nós mesmos na intensidade e duração de seus acessos de raiva ou de seus períodos de tristeza e tentar escutar as emoções para mediar corretamente, e se tiver dúvidas procure um especialista médico que também pode ser acompanhado de terapias alternativas para não deixar o problema acumular e chegar num ponto muito mais difícil de reverter ou identificar.
Paula de Lima Administradora, Professora e Terapeuta Transpessoal e Organizacional