A constelação sistêmica ou familiar é uma técnica terapêutica criada por Bert Hellinger que diz que além do inconsciente individual e do coletivo, temos também o inconsciente familiar impactando todas as pessoas da família.
Para Bert existem três leis básicas no relacionamento humano, a lei do pertencimento, da ordem e do equilíbrio.
A constelação afeta todo o sistema, e leva em consideração até os que foram excluídos dele, resultando num desequilíbrio quando isso ocorre. Já quando todos os membros familiares são acolhidos e respeitados, o fluxo da vida surge novamente.
É necessário esclarecer que esse método não tem relação nenhuma com religião, estando mais para uma ferramenta a serviço da vida, que pode funcionar com todo tipo de pessoa.
Muitas vezes parece que nossa vida está “andando para trás”, como se forças invisíveis estivessem interferindo diretamente de forma negativa, e isso não é só impressão.
Os indivíduos da família podem sentir as dores de seus antepassados e interpretar de maneira errada por não compreenderem, como por exemplo, quando se tem um filho fora do casamento que não foi incluído de fato na família, e o outro filho que fora acolhido normalmente com amor e apoio não consegue se sentir completamente feliz, tendo problemas na escola ou até de saúde.
Essa situação (exemplo) narrada somente vai melhorar quando todos os membros estiverem em situação de equilíbrio.
A constelação sistêmica começou a ser vista como uma alternativa em questões familiares e profissionais, pois essa prática consegue enxergar uma situação ou dinâmica que estava oculta até então.
Hoje em dia até o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Poder Judiciário utilizam a constelação para mediar e resolver muitas situações.
As pessoas que passaram por esse tipo de terapia afirmam que ela é eficiente e transformadora, e que realmente mudou suas vidas gerando autoconhecimento e paz de espírito.
Paula de Lima Administradora, Professora e Terapeuta Transpessoal e Organizacional