Qual a ponte que pode esclarecer os limites e respeito necessário onde não causem os transtornos que permeiam principalmente a esfera infantil ?
Brincadeiras e apelidos entre as crianças e jovens são normais, porém quando segundas intenções estão por trás, geralmente essas brincadeiras acabam em violência e isso se chama Bullying. Qual a ponte que pode esclarecer os limites e respeito necessários onde não causem os transtornos que permeiam principalmente a esfera infantil ?
Se as brincadeiras passarem dos limites ou forem desrespeitosas com o outro indivíduo, isso não é mais uma brincadeira, e sim uma perversidade com consequências graves.
Falando especificamente das crianças, a idade onde ocorre maior incidência do Bullying é entre 11 e 16 anos, ou seja, essas pessoas estão na escola, mas muitas vezes a própria escola não está preparada para lidar com o ocorrido. Ás vezes o professor tenta corrigir a atitude com justiça, ás vezes exagera na bronca, e muitas vezes nem vê a situação, deixando a vítima desprotegida e o agressor à vontade para continuar a violência, inclusive com outros indivíduos.
Outro fato triste é que o agressor neste caso tem maior probabilidade de vir a se tornar um delinquente, uma pessoa que não se importa com o próximo (empatia), chegando muitas vezes a fazer mal de alguma forma para o mesmo, e para ela limites, respeito ou Bullying são palavras que não provocam ou sensibiliza.
Por esse motivo é importante que as escolas se preocupem em fazer palestras ou rodas de conversa sobre os limites nas brincadeiras e sobre o respeito com o próximo.
Outro fato importante é que aquele que pratica Bullying, algumas vezes viu e aprendeu isso dentro do seu lar, as famílias nesse processo também são de suma importância na sensibilização e conscientização.
O foco da brincadeira geralmente é o jovem com alguma diferença física aparente como mais peso, tipo de cabelo e coisas assim. Na maior parte das vezes as vítimas são pessoas tímidas, com dificuldade de interação social, e o Bullying muitas vezes vai direcionar essas pessoas ao abandono da escola, baixa autoestima, ou até doenças sérias.
A primeira pista que a vítima dá é a falta de vontade de ir à escola, ou a perda de interesse em ver outras crianças. O trabalho a favor desses limites e respeito e contra o Bullying deve ser iniciada bem cedo, desde nossas casas e nos primeiros anos escolares, pois as crianças e adolescentes são como agentes multiplicadores, prontos para perpetuar coisas boas ou ruins de acordo com o que vivem.
Paula de Lima – Administradora, Professora e Terapeuta Transpessoal e Organizacional
Na área corporativa como Administradora de Empresas desde 1997, trabalhei como Gestora em diversas empresas e desenvolvimento de plano de negócios.Professora e Palestrante desde 2000, Licenciada, Especialização em Logística e Gestão Escolar, Orientadora de TCC, trabalha como Educadora em várias instituições de ensino profissional.Focada no Desenvolvimento e Autoconhecimento para Sensibilização e Despertar da Consciência para o Crescimento Pessoal e Profissional Sustentável e Contínuo. Na área humana, estudou Psicologia Organizacional, exerce a Terapia Quântica, Consteladora Sistêmica Individual e Cabalística entre outras práticas.
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