Como o Ódio age no Nosso Corpo?
Como perceber e cuidar desse Sentimento.
Normalmente a raiva ou o ódio são sentimentos que demonstramos quando nos sentimos ameaçados, machucados e ou injustiçados, mas como será que o ódio age no nosso corpo?. Até certo ponto sentir esse sentimento de ódio pode ser bom, porém entender qual é este ponto é um trabalho que exige observação e percepção dessas sensações, dos seus limites que não alcancem a violência. Claro que o ódio em exagero pode gerar efeitos negativos no nosso corpo. Ou de forma positiva, nos impulsionar ou encorajar a sairmos de um lugar ou situação que não nos faz bem, por exemplo.
Sentir raiva não é errado, pois ela é uma emoção básica que varia de pessoa para pessoa em intensidade, indo de uma leve irritação, á uma explosão de fúria.
E exatamente como o ódio age no nosso corpo? Através de glândulas e hormônios, e tudo se inicia nas amígdalas, que são parte importante do centro regulador de comportamento agressivo.
Quando começamos a sentir ódio ou raiva, a amídala é estimulada e ativa o hipotálamo, que por sua vez sinaliza para a hipófise, ativando as glândulas supra-renais pelo hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). Essas glândulas irão começar a secretar os hormônios do stress, como adrenalina, noradrenalina e cortisol.
Diminui a imunidade, abrindo o corpo para doenças como úlceras, gastrite e problemas psicológicos, o cortisol também causa queda na serotonina, o hormônio da felicidade.
Pode-se afirmar então que o aumento no cortisol aumenta a intensidade do ódio e da raiva, levando a comportamentos agressivos e até depressivos.
A atividade do córtex pré-frontal é suprimida com alto nível de cortisol, assim como do hipocampo. Essa diminuição nas atividades causa redução de boas decisões, e menor memória á curto prazo. Devido a esse fato, por isso que muitas pessoas dizem para contar até 10 quando sentimos ódio ou raiva, pois geralmente a resposta neurológica a esses sentimentos dura poucos segundos. Esses são alguns efeitos de como o ódio age no nosso corpo.
Algumas pessoas têm mais raiva ou ódio do que o normal, sendo necessário o tratamento com terapias, para que isso não afete o corpo, a mente, nem o meio social. Claro que dependendo do que a pessoa sofreu, o que não estou levando em conta aqui, esses sentimentos podem ter mais ou menos duração ou intensidade.
Fora a situação descrita no parágrafo acima, devemos nos lembrar de enxergar a raiva ou ódio como sentimentos naturais, os quais é possível trabalhar individualmente ou com as terapias como já descrito de forma a alcançar uma percepção adequada aceitando que este sentimento faz parte das nossas emoções, e auto trabalhar eles no sentido de não prejudicar a si próprio ou os outros. Um bom auxílio para situações mais leves é o uso de meditações as quais muitas se encontram de forma gratuita em plataformas da internet, florais, etc.
Paula de Lima – Administradora, Professora e Terapeuta Transpessoal e Organizacional
Na área corporativa como Administradora de Empresas desde 1997, trabalhei como Gestora em diversas empresas e desenvolvimento de plano de negócios.Professora e Palestrante desde 2000, Licenciada, Especialização em Logística e Gestão Escolar, Orientadora de TCC, trabalha como Educadora em várias instituições de ensino profissional.Focada no Desenvolvimento e Autoconhecimento para Sensibilização e Despertar da Consciência para o Crescimento Pessoal e Profissional Sustentável e Contínuo. Na área humana, estudou Psicologia Organizacional, exerce a Terapia Quântica, Consteladora Sistêmica Individual e Cabalística entre outras práticas.